Concurso Literário

Olá a todos!

Foi com enorme prazer que organizamos esta e todas as actividades realizadas ao longo deste ano lectivo! O vencedor do nosso Concurso Literário foi o Luís Duarte do 9ºE a quem foi entregue um diploma de participação e o primeiro prémio. Apresentamos de seguida a cena por ele criada. Esperemos que desfrutem desta original criação! Já sabem que podem e devem deixar os vossos comentários!

Cena vencedora do Concurso Literário

Auto da Barca do Inferno

António Salvador vs. Corrupção Desportiva

António Salvador (Presidente do Sporting Clube de Braga) entra em palco com o Hino do Braga e dirige-se ao público.

António Salvador – E biba o Braga!

Diabo – Mas que festa! Vamos lá parar com esta palhaçada. Aqui a estrela sou eu.

Então biba Sr. António Salvador.

AS – Como está? Já bi que também é um gverreiro, pelo menos beste de bermelho.

D – Ah! Só que este vermelho não é do Braga; é de algo bem mais quente. Mas entre, estava à sua espera.

AS - Alto lá! Mas quem é bocê? Estou conbicto que não é boa pessoa.

D – Estás mesmo armado em esperto, já lá em baixo era assim.

AS – Eu bibo pr’ó Braga e estou aqui para continuar a defender os meus gverreiros, os Gverreiros do Minho!

D – Então conta lá como vieste cá parar. O que te aconteceu?

AS – Então foi assim, estou tão nerboso que até me custa falar disso, mas por outro lado até é conbeniente porque assim todos ficam a saber que fomos roubados.

D – Ah! Então morreste a roubar… Foi algum assalto?

AS – Olha que eu não te admito, sou um homem com princípios. Morri de desgosto porque o Braga foi sistematicamente roubado!

D – Ah!

AS – Olha, no Braga/Sporting, o Sporting ganhou com um golo em fora-de-jogo. No Benfica/Braga, outro golo em fora-de-jogo que ditou a bitória do Benfica. E para variar, no Braga/Porto, outro golo em fora-de-jogo! Isto já para não falar dos promenores… senão até cheirava mal.

D – Já estou a ficar com pena de ti… mas entra lá.

AS – Ah, não entro antes de falar da Máfia; isto no futebol português é tudo uma Máfia. É tudo para os três grandes.

Há uma crise propalada na comunicação social. Os jornalistas só sabem escrever destrututivamente.

O Braga é uma bítima e a culpa é dos árbitros. E o presidente deles, o senhor Vítor Pereira que não venha dizer que 95% das vezes os árbitros decidem bem. O Senhor Vítor Pereira é um palhaço.

Entra em palco o Presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Vítor Pereira.

Vítor Pereira – Hei! Estás a falar de mim? Quem é que é palhaço? Palhaço é você! Que nem falar sabe!

D – Hei, meus senhores acalmem-se! Quando hegarem lá dentro é que os ânimos vão aquecer.

AS – Cale-se mas é bocê, não me enerve mais! Este homem põe-me fora de mim! O senhor é um ladrão! Não sabe o que anda a fazer.

VP – Se as pessoas não acreditam no futebol, não vão ao futebol! Nós os árbitros fazemos o melhor que sabemos.

AS – Então não sabem nada! Olhe, ainda no outro dia estive em Itália e o que lá me disseram foi que pensavam que a Máfia estava lá, mas que afinal está em Portugal depois do que viram no Benfica/Braga.

VP – Ò homem você não percebe nada de futebol. Errar é humano.

AS – Você pertence é à Máfia dos grandes, é por isso que está rico!

VP – Olhe que eu não lhe admito, vou fazer queixa à Liga.

AS – Vá mas é pr’ó… Saia-me mas é da frente que eu racho-o a meio. Gatuno! É da Máfia! Corrupto!

O Diabo e o Ajudante levam-nos para dentro.

António Salvador volta a entrar.

AS (para o Diabo) – Hei! Tu também és corrupto! Nem me deixaste ir à outra barca!

D – Cala-te mas é e entra!

O Diabo empurra António Salvador outra vez para a barca.

D – À barca! À barca!

Nome: Luís Pedro Almeida Segadães Duarte

Nº: 21

Turma: 9ºE

UMA AULA DE POESIA - textos seleccionados de Maio

Olá 7º F!
Abaixo encontram-se postados os textos seleccionados de Maio. Recebemos textos muito bonitos mas não podemos postar todos. Estão de parabéns pelo vosso esforço e colaboração ao longo de todo o ano.

Uma aula de poesia
É voar, viver e sentir
As palavras escritas
Por alguém que as fez ouvir.

É a imaginação
A ser lida atentamente
As palavras intensas
Serem lidas fortemente.

Não há explicação
Para hora e meia passada
É magia puramente
É imaginação falada.


Carolina Esteves nº6

Nas aulas de português
A escrita varia
Aprendemos muitos textos
Entre os quais a poesia.
Brincar com as palavras
Abrir o coração
Dar sentido, emoção
E asas à imaginação.
Tanto poeta por aí anda
Que não sente o que escreve
Pois eu não sou poeta
Mas escrevo o que o coração manda.
Assim aprendi
A escrever poesia
Melhor do que sabia
Com a ajuda das professoras
O que foi uma mais-valia.


Catarina Neves nº7

Naquelas aulas de poesia
Havia sempre magia,
E todas aquelas rimas no ar
Soavam a melodia.

Eram profundos os poemas
Que eram lidos e ouvidos
Fazendo-se ser sentidos
Pelos sentimentos fingidos.

Um verso, dois e três,
Passavam um de cada vez
Para serem apreciados
E assim, relembrados.

Não queria que acabassem
As aulas de poesia
Marcantes, sem dúvida,
Marcaram-me com sua alegria.

Joana Flores nº 18

Concurso Literário "Auto da Barca do Inferno"

Atenção 9º ano!
Estamos a organizar um concurso literário e podes ser tu ou o teu grupo a ganhar um dos cheques-prenda da Fnac que temos para oferecer.

Lê em baixo o Regulamento e vê como participar.

Participa e...boa sorte!

Regulamento do Concurso Literário

Objectivos: Os objectivos deste concurso literário são promover, desenvolver e aprofundar competências de escrita nos alunos e dar visibilidade aos seus trabalhos através da exposição dos mesmos a toda a comunidade escolar.
O Núcleo de Estágio de Português-Francês decidiu investir no potencial dos nossos alunos e cabe-lhes a eles mostrar o que já supomos: que são criativos, inovadores, activos, bons escritores e empreendedores no seu trabalho.


- Assim sendo, desafiamos-te a participar neste concurso literário que privilegia o tipo de texto dramático e mais especificamente a obra “Auto da Barca do Inferno” do grande dramaturgo Gil Vicente.
Mostra que na tua escola se faz mais e melhor, se produz e se aprende com prazer!


Como Participar?
Para participares no Concurso Literário deverás criar um texto tendo por base um dos seguintes temas:

· Cria um novo acto para a obra “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, no qual fazes uma crítica a uma personagem da época do dramaturgo;
OU
· Cria um novo acto para a obra “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente, no qual fazes uma crítica a uma personagem do teu tempo.

Regulamento

Destinatários: o concurso destina-se a todas as turmas do 9º ano da Escola EB 2/3 Dr. Francisco Sanches.

Júri: o júri será composto pelas professoras estagiárias do Núcleo de Estágio de Português-Francês, bem como pela Professora Aurora Gomes.

Apresentação dos Trabalhos ao Júri:
- Os trabalhos deverão ser inéditos;
- Os textos deverão ser entregues em folhas de formato A4, podendo ser ilustrados;
- Cada trabalho terá de conter a identificação do(s) aluno(s) (nome completo, nº e turma);
- O texto pode ter a autoria de um aluno ou de um grupo de alunos de, no máximo, três elementos;
- Os trabalhos deverão ser depositados na Biblioteca Escolar, numa caixa própria para o efeito e devidamente identificada.

Critérios de Avaliação/Selecção: o júri irá basear-se em critérios como a apresentação, a criatividade, a originalidade e o respeito formal pelas normas do texto dramático.

Prémios: serão atribuídos prémios aos primeiro, segundo e terceiro classificados, bem como um diploma.
Para além disto, salvaguarda-se que todos os concorrentes receberão um certificado de participação.
Os melhores trabalhos serão expostos no blogue de Língua Portuguesa do Núcleo de Estágio de Português-Francês (www.abracaralingua.blogspot.com) e na Biblioteca Escolar.

Entrega e Reclamação dos Prémios: todos os prémios serão entregues no dia dezanove de Junho, na Biblioteca Escolar, entre as 12 horas e 30 minutos e as 13 horas (após o término do exame nacional de Língua Portuguesa). Os prémios que não forem levantados nesta data poderão ser solicitados, posteriormente, às professoras estagiárias.

Calendário:
- Apresentação do concurso às turmas: semana de 18 a 22 de Maio.
- Data limite para a entrega dos trabalhos: 9 de Junho.
- Divulgação dos resultados e entrega dos prémios: 19 de Junho.

Organização do concurso: Núcleo de Estágio de Português-Francês

Notas:
1- Os trabalhos que não cumpram o presente regulamento serão excluídos;
2- Todos os casos não previstos no presente regulamento serão analisados pelo júri;
3- Para mais informações contactem o Núcleo de Estágio de Português-Francês pessoalmente (na escola) ou via e-mail: abracaralingua@gmail.com.

TEXTOS SELECCIONADOS DE ABRIL

Olá, 7ºF!
Queremos agradecer a participação de todos e parabenizar os alunos cujos textos foram seleccionados este mês.
Estamos a analisar os textos de Maio e...pode ser que seja a vez do teu texto ser publicado!
Continuem a trabalhar!

Textos de Abril - "A maior invenção da humanidade"

Para mim a melhor invenção do Homem foi a fotografia. Talvez não tenha sido aquela que ajudou milhares de pessoas, mas é para mim aquela que mais mistério tem, aquela que mais me impressiona e me faz pensar bastante sobre ela.

Fotografia significa desenhar com luz, foi criada em 1558 mas de início o que nela se via era pouco. Eram a preto e branco, cada luz era intensamente gravada pelo branco, as cores desapareciam da realidade, mas mesmo assim fascinou todos os que a viram nascer e acompanharam o seu crescimento.

Sempre que tiro uma fotografia encanto-me com aquela sensação de controlarmos o mundo, de podermos focar e enquadrar tudo como queremos e achamos que assim deve ser.

Questionava-me como é que cada momento passaria para um papel num instante e ali ficaria para sempre. Antes era um mistério. Agora sei que cada cor é cuidadosamente impressa uma a uma. Sobrepostas criam a imagem que através de uma camara fotográfica é gravada.

Cada fotografia marca um segundo de muitos passados numa vida de uma pessoa, o que acontece nesse preciso momento dura para sempre. Pode ficar mal como pode ficar fantástico .Agora podemos modificar qualquer coisa. Uma cara que ficou com pequenos pormenores que não se enquadram no resto, podemos isolar aquilo que realmente queríamos fotografar.

As pessoas devem tirar fotografias e guardá-las bem guardadas estejam bem ou mal.

Carolina Esteves nº6 7ºF

Textos de Abril - "A maior invenção da humanidade"

A maior invenção da Humanidade foi, na minha opinião, a “roda” devido à sua grande utilidade e às suas inumeráveis formas de aplicação.

A data e o local da sua invenção não são precisos, apesar de vários afirmarem ter sido inventada há 6000 anos atrás, na Mesopotâmia.

A ideia de a construir surgiu talvez dos troncos que muitos povos colocavam sob grandes massas de pedra, a fim de que estas deslizassem pelo solo, exigindo assim menor esforço.

Desde da sua invenção que a roda tem sido usada na comunicação e no transporte de pessoas, animais, alimentos, materiais e outros tipos de carga que, sendo muito pesados para serem carregados por humanos, são facilmente transportados por veículos com rodas (algo que “gire”).

A roda, com algumas modificações que nela foram impelidas, foi e é actualmente usada noutras aplicações como por exemplo: na roda dentada usada no mecanismo dos relógios, nos meios de transporte (automóvel, bicicleta…); nas máquinas a vapor; nas locomotivas; nos cabriolé; nas roldanas (usadas sobretudo em guindastes); nos moinhos; na fiação e na tecelagem… entre outras inúmeras utilizações da roda.

A roda está actualmente presente na maior parte dos locais, principalmente nas paisagens humanizadas, até mesmo quando não está à “vista de todos”, ou seja quando faz parte de algum mecanismo ou constituição interior de algo (exemplo: ventilador de um computador, mecanismo de um relógio, carro, bicicleta ou fechadura).

Para mim e por tudo isto a roda é a maior invenção da Humanidade porque deu ao Homem um impulso incrível que o fez sair de um “período rural e sedentário” da sua História e entrar num “período urbano e de grande avanço científico e tecnológico”.

José Luís nº19 7ºF

Textos de Abril - "O fogo"

A melhor e maior invenção de toda a humanidade, para mim, foi a descoberta do fogo.

A descoberta do fogo foi uma grande criação. A partir desta conquista, aos poucos, o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito. Extraiu a energia dos materiais da Natureza e “moldou” a mesma em seu benefício.

O fogo serviu aos primeiros hominídeos como defesa contra os predadores. Mais tarde, foi utilizado na preparação/confecção dos alimentos. Servia para queimar bactérias que existissem em alguns alimentos.

Com o passar do tempo, o poder do fogo foi aproveitado para criar e desenvolver novas e mais sofisticadas armas de defesa.

Actualmente, o fogo utiliza-se, essencialmente, para aquecimento, iluminação e, como antigamente, na preparação dos alimentos.

Apesar do fogo ser um grande aliado do homem, algumas pessoas utilizam-no para fins maléficos: incendiar florestas e os bens de outros, provocando graves prejuízos.

Assim, esta grande invenção que se chama fogo e que parece ter vida, tanto aconchega, ilumina, consome e aquece, como pode simultaneamente causar dor, tristeza e até a própria morte.

Por tudo isto, o ser humano deve saber usar e respeitar o fogo.

Luís Gonçalo Epifânio Pereira

nº21 7ºF