quinta-feira, 23 de abril de 2009

Resposta à pergunta 5 da ficha "A rapariga com muitos olhos" - 7ºF

5. A imagem do poema é sugestiva e ilustra o assunto nele desenvolvido. Mas…e se não a tivéssemos, perderíamos o sentido do poema?

A imagem que acompanha este poema é dispensável. O sentido do poema mantém-se sem ela porque temos elementos, como por exemplo o título, que nos ajudariam a imaginar uma semelhante.

Textos do mês de Março

Olá 7ºF!
Aqui estão postados os textos seleccionados do mês de Março. Parabéns aos seleccionados e obrigada a todos por continuarem a participar e a construir este vosso espaço.
Até à próxima postagem!

Caro amigo

12 de Abril de 1517

Caro amigo,
Como já é habitual, meu pai contou-me mais uma das suas histórias.
E como na maioria das vezes falou d’ el rei D João II, mas desta vez foi diferente.
Hoje contou mais do que aquilo que costumava contar.
Revelou-me o porquê de falar tanto dele. Meu pai tinha conhecido D João II. Este tinha-o convidado para viajar com ele até à Índia. Porém, meu pai não aceitou pois achava que era muito perigoso e além disso não queria deixar minha mãe sozinha comigo. Agora entendo o que meu pai sempre dizia:”Passados estes longos anos ainda não esqueci a morte de D. João II, considerava-o muito inteligente! Pobre coitado morreu sem realizar o seu sonho de chegar à Índia…”.
Acho que se eu fosse meu pai e não tivesse filhos, talvez aceitasse o seu convite.
Considero-me uma pessoa muito aventureira. Para mim, andar numa nau vendo o mar com as suas águas furiosas e turbulentas e pensar no quanto seria maravilhoso quando chegasse ao destino…
Com certeza que me iriam receber com trombetas e muitas bandeiras.
Devido às magníficas conversas que tive com meu pai, sonhei acordado muitas vezes com essas viagens e permanecia tempo sem fim a olhar para o rio Tejo, vendo as naus partirem e imaginava todos os destinos a que eu poderia ir, tornando-me alguém que fosse reconhecido pela população e em especial por el rei, sendo uma pessoa disposta a trazer para o nosso País tudo aquilo que ele não tivesse.
Seria uma forma de o mundo inteiro falar de Portugal, dos seus feitos e das suas descobertas.
Era esse um dos meus sonhos: ver Portugal rico e todas as pessoas viverem com abundância.

Abraços,
Do teu grande amigo.


Francisca Lopes, nº 15, 7ºF

Página de um diário de um jovem no séc. XVI

Querido Diário,
Como vais? Primeiro gostava de me apresentar, pois esta é a primeira página do meu primeiro diário. Chamo-me Afonso e tenho treze anos. A minha vida é um bocado triste, pois os meus pais possuem pouco dinheiro, o que dificulta a vida. Vivemos numa cabana. As únicas coisas que comemos são os restos do lixo e, às vezes, o pão que as senhoras mais idosas atiram aos pássaros. Sim, é triste. Mais triste do que tu pensas.
Bem, mas eu tenho um diário e não vou começá-lo com coisas tristes. Vou começar pelas melhores:
É Primavera! A alegria chegou! Esta é a minha estação do ano preferida. As árvores florescem e a passarada chilreia de alegria. Os dias são bem maiores agora e este tempo faz-me esquecer o último Inverno que foi bastante rigoroso.
Tenho dois amigos, chamados João e António, tenho um gato muito bonito chamado Pantufa e uma rã que “adoptei” chamada Cerbéro. (pronuncia-se mesmo assim! Cérbero!)
Os meus pais são muito cultos: sabem tudo! Se alguém lhes perguntar alguma coisa, eles respondem em menos de cinco segundos! Fantástico, não?No dia anterior, quando estava a passear pelo porto, encontrei uma caixinha! Era feita de ouro e bronze. Abri-a e continha muitas moedas! Fiquei tão contente! Mas depois, como eu sou tão azarento, tropecei numa pedra e deixei cair a caixinha e o seu conteúdo à agua…
Agora vou falar da escola: lá os professores são muito maus e rigorosos. Andam sempre com um bastão de madeira na mão. Serve para aplicar castigos disciplinares aos alunos que se portam mal…
Eu gosto muito de corridas de cavalos e de andar de barco! Acho que são actividades fantásticas e muito divertidas!
Ah! Esqueci-me de mencionar que temos um vizinho muito mal-humorado. Zanga-se com tudo. Ele tem um cão feroz e assustador: ninguém se aproxima dele… (com o medo J)
O vizinho é muito rico e chama-se Paulo. Não fala com ninguém e ninguém fala com ele!
Bem, é tudo por hoje. Amanhã trago mais novidades, prometo!
Um abraço do teu amigo Afonso.

Luís Gonçalo Epifânio Pereira – Nº21 – 7ºF

Querido diário

Querido diário,
Desculpa ter estado este tempo todo sem escrever mas estava a tentar organizar as ideias.

Nem imaginas o que me aconteceu!

Estava eu a passear no campo, como tanto gosto de fazer e de repente apareceu à minha frente um jovem cabeludo e com umas calças todas rasgadas e um ar de quem não fazia ideia de onde estava! Ficámos os dois mudos durante algum tempo até que eu tomei coragem e lhe perguntei quem era, ao que me respondeu que era o Valdo.
O nome era tão estranho como ele; que tipo de pais coloca um nome desses a um filho com nomes tão bonitos como Bartolomeu, Dinis, Vasco, Cristóvão ou Pêro?
Trazia ao pescoço uma geringonça que eu nunca tinha visto e mexia numa caixa toda esquisita. Tinha um penteado muito impróprio, o cabelo todo desalinhado e devia ter-lhe acontecido algo muito mau pois tinha vários rasgões nas calças. Aliás, que roupa era aquela? E aqueles sapatos sem fivelas, nem tacão, todos pretos com uns fios esquisitos que entravam e saíam por vários buracos?

O tal Valdo mirava-me de alto a baixo como se visse um fantasma e perguntou-me em que século estava. Aí, tive a certeza de que batera com a cabeça ou algo do género e, com algum medo, respondi que estávamos no século XVI.
Abriu muito os olhos como se me fosse comer com eles e depois começou a falar muito rápido, a dizer que tinha vindo do século XXI, que morava em Braga, tinha 12 anos e que o seu pai tinha inventado uma máquina do tempo e ele, sem o pai saber, se tinha metido na máquina e ali estava ele.

Coitado, estava mesmo mal, seria o sol?

Ele deve ter notado que eu não acreditava em nada daquilo e perguntou-me o nome, ao que respondi Leonardo e disse-lhe que era em homenagem ao Da Vinci.

“-Grande inventor”, respondeu ele e acrescentou “- O meu pai diz que é um génio e eu também já li muita coisa sobre ele, sobretudo depois de ter lido o Código da Vinci”.
Eu não percebia nada e a minha cara devia mostrá-lo porque ele me convidou para sentar e me disse para não ter medo porque ele também estava um pouco assustado.

Pediu-me para lhe falar um pouco da minha vida e da minha cidade e eu contei-lhe que tinha 5 irmãos, que vivíamos numa casa à beira – Tejo e que tínhamos muitos criados e várias carruagens.
Contei-lhe que adorava ver da janela do meu quarto a azáfama dos barcos que partiam e chegavam carregados de mercadorias de terras distantes. Disse-lhe também, que me fazia pena ver os escravos que traziam sempre um ar tão triste e assustado.
Também lhe contei que tínhamos todos muito medo dos Inquisidores que queimavam as pessoas.

Então ele contou-me que no tempo dele a escravatura já não existe embora muitas pessoas ainda sejam exploradas. Disse-me que as pessoas já não andam de carruagem mas sim de carro e depois a rir disse:
-“ Apesar de os carros também terem cavalos!” e ainda disse “LOL”, seja lá o que isso for!
Contou-me que a maior parte das pessoas só tem um ou dois filhos e que em muitos países já há problemas por isso.
Disse-me que as pessoas são livres de ter a religião que querem na maior parte dos países e que podem ler o que quiserem sem serem perseguidas.

Eu nem queria acreditar em tal coisa!
-“ Conta mais!” Pedi – lhe eu.

Disse-me que as pessoas comunicam umas com as outras através daquela caixa que ele tinha, por uma coisa chamada Internet ou por telefone e que chegam muito rapidamente a todo lado numa coisa chamada avião (como se eu acreditasse que algo para além das aves conseguisse voar!) e falou-me dum tal Concorde (será algum descobridor famoso do seu tempo?!).

Quando lhe perguntei porque estava todo roto, disse-me que era moda e que no seu tempo cada um vestia aquilo com que se sentia bem e que fosse confortável, e eu fiquei espantadíssimo; então e os vestidos compridos, os espartilhos e as camisas de folhos, as golas armadas, os sapatos com os bicos para cima e os chapéus com penas?
-“ Nada disso “ disse ele.
-“ As meninas usam mini-saias e calças de ganga, os rapazes usam ganga e calçamos quase todos sapatilhas” e apontou para os pés. Eu nem me atrevi a perguntar o que era uma mini-saia ou ganga…

Quando lhe perguntei o que era o que tinha ao pescoço disse-me que era um MP4 e vendo o meu ar de espanto, colocou-me aquilo nos ouvidos. Quando ouvi a música até dei um pulo, aquilo era com toda a certeza bruxaria e daquela que dá direito a fogueira! Uma caixa que se põe nos ouvidos e dá musica só pode ser obra do…tu sabes de quem.

-“ Não te assustes, não te faz mal nenhum, é muito bom para ouvir música sem incomodar os outros, até a minha mãe o usa enquanto aspira a casa!” Riu-se mais uma vez.
Eu nem tive coragem de perguntar o que era “aspirar”, estava a fazer-se tarde e a minha mãe devia estar raladíssima.

Despedi-me ainda tonto com tanta informação e mais tonto quando ele me disse:
-“ Estou ansioso por regressar e contar ao meu pai, depois da ida do homem à lua, e do turismo espacial, conseguir isto é um feito e tanto e aqui entre nós, vai ser muito mais fácil fazer os testes de História! LOL
De novo aquela palavra esquisita…que jovem tão surpreendente!

Mexeu na caixa que transportava na mão e evaporou-se à minha frente enquanto eu pensava nas suas últimas palavras; o homem na lua? Ainda há pouco tempo se chegara ao Brasil!

Escusado será dizer que não falei desde assunto com ninguém até hoje e só te conto a ti porque és o meu confidente e melhor amigo e também porque não falas ou já sei que me dirias como os meus pais:

-“ Leonardo, a tua imaginação é como um cavalo desenfreado!”

Aqui entre nós, se o fizesses não seria eu a censurar-te; pois então se eu próprio ainda não acredito em tudo o que vi e ouvi!
Mas, anos que viva não hei-de esquecer aquele rapaz de nome e aparência tão estranhas.



Até manhã querido diário,
Leonardo.







Valdo Nunes Nº29 7ºF

segunda-feira, 20 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Correcção do 2º teste (2º período) - 7ºF

Olá, 7ºF,
Esperamos que se estejam a divertir nestas férias!
Encontra-se abaixo a correcção do último teste. Para abrir basta clicar em cada uma das folhas.




quarta-feira, 8 de abril de 2009

Aqui estão o cartaz e algumas fotos da Feira do Livro que organizámos na Biblioteca da nossa escola (EFS), entre os dia 23 e 26 de Março de 2009.
Obrigada a todos os que visitaram a nossa feira!

Para veres mais fotos segue este link:
http://www.eb23-dr-francisco-sanches.rcts.pt/p1_65_bilioteca_escolar02.htm


Deixai os pequeninos ver os livros,
Mexer e folhear de trás prà frente
Depois lede ou falai, contai-lhes sempre,
Histórias de Encantar os seus ouvidos.

O hábito de ler é um segredo,
Ninguém sabe a razão do seu devir,
Mas pode, com certeza, residir,
Nos contos partilhados muito cedo.

Deixai os maiorezitos ler os livros,
Na casa, na escola, em qualquer lado,
Comprados, emprestados, oferecidos.

Não deis o tempo lido por mal dado
Que o tempo de leitura é compensado
Em sonhos, em palavras, em sentidos.

Soneto do Professor José Machado / Braga / 2008

terça-feira, 7 de abril de 2009

Feira do livro






















Dia da Língua Materna - visita do 9ºB à UM

No dia 9 de Março de 2009, a turma 9ºB deslocou-se à Universidade do Minho acompanhada da professora de Língua Portuguesa e das professoras-estagiárias com o fim de participar nas sessões do "Dia Internacional da Língua Materna".

Aqui está uma foto desta actividade. 9ºB, podem deixar comentários tanto às foto como às actividades nas quais participaram na Universidade do Minho. Podem ainda dizer simplesmente o que acharam do campus universitário. Podem ainda comentar o facto de termos aqui um vídeo e de estarmos parados à espero que nos tirassem uma fotografia!!!