terça-feira, 2 de dezembro de 2008
O que vejo da janela do meu quarto (Novembro)
“Passo horas a olhar pela janela da minha sala. A paisagem que vejo transmite vida, sonho e alegria, que é aquilo em que eu preciso de pensar naqueles dias cinzentos. Por mais cinzenta e escura que seja a paisagem que vejo da janela da minha sala, ela nunca é triste ou feia.
Da janela da minha sala vejo montes verdes lá ao fundo, mais perto consigo ver pequenas aldeias ou vilas separadas, que tornam esta paisagem mais viva.
Ao mesmo tempo que a paisagem me transmite alegria e sonho, também sinto uma sensação de mistério e curiosidade. Gostava de saber o que há para além daqueles montes, como vivem aquelas pessoas naquelas pequenas aldeias e vilas, como se vive num sítio isolado onde todos se conhecem uns aos outros.
Aquela paisagem tão longínqua que gosto de apreciar também se torna, por vezes, numa paisagem que parece estar perto. É um pouco estranho, mas é uma paisagem maravilhosa que me faz pensar, sonhar, questionar e imaginar; é uma paisagem que proporciona um misto de sensações e pensamentos, que é a minha aliada no bem e no mal, que está sempre ali para me apoiar nos bons e nos maus momentos, que faz com que, nos maus momentos, eu desligue o meu pensamento e me foque apenas na interpretação da paisagem. Ela está sempre diferente, nunca me canso de olhá-la e apreciá-la.
Penso que, talvez, depois de tantos anos a ter aquela imagens no fundo da grande sala em minha casa, não seria capaz de ficar longe dela durante muito tempo porque ela é, no fundo, uma amiga, uma confidente, faz-me sorrir quando estou aborrecida, faz-me pensar quando estou curiosa, faz com que eu pense na vida, em quem eu sou (uma pessoa com mais qualidades ou mais defeitos) e no que sinto face à pessoa que construí e que sou hoje.
Aquela imagem, por muitos anos que passe longe dela, nunca me irá sair da cabeça. Os montes, as casas, o céu sempre tão azul. É uma paisagem fantástica que qualquer pessoa adoraria ter como fundo, durante uma vida inteira.”
Catarina Azevedo Neves-nº7-7ºF
Da janela da minha sala vejo montes verdes lá ao fundo, mais perto consigo ver pequenas aldeias ou vilas separadas, que tornam esta paisagem mais viva.
Ao mesmo tempo que a paisagem me transmite alegria e sonho, também sinto uma sensação de mistério e curiosidade. Gostava de saber o que há para além daqueles montes, como vivem aquelas pessoas naquelas pequenas aldeias e vilas, como se vive num sítio isolado onde todos se conhecem uns aos outros.
Aquela paisagem tão longínqua que gosto de apreciar também se torna, por vezes, numa paisagem que parece estar perto. É um pouco estranho, mas é uma paisagem maravilhosa que me faz pensar, sonhar, questionar e imaginar; é uma paisagem que proporciona um misto de sensações e pensamentos, que é a minha aliada no bem e no mal, que está sempre ali para me apoiar nos bons e nos maus momentos, que faz com que, nos maus momentos, eu desligue o meu pensamento e me foque apenas na interpretação da paisagem. Ela está sempre diferente, nunca me canso de olhá-la e apreciá-la.
Penso que, talvez, depois de tantos anos a ter aquela imagens no fundo da grande sala em minha casa, não seria capaz de ficar longe dela durante muito tempo porque ela é, no fundo, uma amiga, uma confidente, faz-me sorrir quando estou aborrecida, faz-me pensar quando estou curiosa, faz com que eu pense na vida, em quem eu sou (uma pessoa com mais qualidades ou mais defeitos) e no que sinto face à pessoa que construí e que sou hoje.
Aquela imagem, por muitos anos que passe longe dela, nunca me irá sair da cabeça. Os montes, as casas, o céu sempre tão azul. É uma paisagem fantástica que qualquer pessoa adoraria ter como fundo, durante uma vida inteira.”
Catarina Azevedo Neves-nº7-7ºF
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