terça-feira, 2 de dezembro de 2008
“Há uma certa agitação por de trás da pequena janela do meu quarto, vivo na cidade onde tudo é atribulado, até mesmo agora, as folhas dançam pelo chão e as árvores agitam-se ao mesmo ritmo das outras. Sempre simpatizei imenso com um pequeno ramo que está mesmo no topo da maior árvore (de tantas) que me tapam a visibilidade dos prédios, mas assim sempre é melhor, sente-se mais o cheiro a natureza.
Vivo num prédio, portanto janelas iguais à minha existem muitas, mas a noção de vida que aquele pequeno rectângulo me faz ver é completamente diferente à que a do meu vizinho do lado vê.
No canto inferior esquerdo vejo um pequeno quiosque amarelo, é o que mais chama a atenção por ser daquela vistosa cor, de resto o que vejo são carros estacionados e imensas árvores grandes.
Adoro abri-la e sentir o vento bater-me na cara, gosto de quando as crianças lá brincam e de quando os adultos passam, com malas de doutores.
É sempre uma vista diferente no Verão e no Inverno, no Verão as árvores têm todas as suas folhas, a relva está verde e fresca, o sol bate nas janelas e dá muita mais alegria do que no Inverno; quando as árvores sem folhas, a relva molhada cheia de pedaços de pequenas e grandes folhas escuras e sujas do frio, o sol brilhando por-de-trás das nuvens escuras, tapando assim a sua claridade.
O Outono também se distingue da Primavera, na Primavera, as folhas ganham asas e voltam calmamente ao seu lugar, vão-se furando as nuvens do céu e os raios, alguns dos raios passam, a relva limpa-se e com menos chuva volta à sua bela e viva cor, as janelas começam a ficar entre-abertas e um som das aves a voltar torna-se cada vez mais presente; enquanto que o Outono, é o descolar dos ramos e das folhas, é os pequenos pedaços de nuvens a juntar-se e uma ou duas aves a partirem… é um morrer que se nota quando abro a janela.
Lá fora é muito diferente do que cá dentro, cá dentro é um mundo nosso onde só nós podemos tocar, os objectos no sítio que escolhemos e a mobília também, lá fora não, lá fora não dá para fazer com que as folhas nasçam da pedra e que a relva seja em cima das casas… é a natureza.
Na minha opinião acho que para um pré-adolescente como eu, a janela do quarto é a simbologia da vida lá fora e a prova que tudo tem destino próprio.”
Rafaela Veiga-nº26-7ºF
Vivo num prédio, portanto janelas iguais à minha existem muitas, mas a noção de vida que aquele pequeno rectângulo me faz ver é completamente diferente à que a do meu vizinho do lado vê.
No canto inferior esquerdo vejo um pequeno quiosque amarelo, é o que mais chama a atenção por ser daquela vistosa cor, de resto o que vejo são carros estacionados e imensas árvores grandes.
Adoro abri-la e sentir o vento bater-me na cara, gosto de quando as crianças lá brincam e de quando os adultos passam, com malas de doutores.
É sempre uma vista diferente no Verão e no Inverno, no Verão as árvores têm todas as suas folhas, a relva está verde e fresca, o sol bate nas janelas e dá muita mais alegria do que no Inverno; quando as árvores sem folhas, a relva molhada cheia de pedaços de pequenas e grandes folhas escuras e sujas do frio, o sol brilhando por-de-trás das nuvens escuras, tapando assim a sua claridade.
O Outono também se distingue da Primavera, na Primavera, as folhas ganham asas e voltam calmamente ao seu lugar, vão-se furando as nuvens do céu e os raios, alguns dos raios passam, a relva limpa-se e com menos chuva volta à sua bela e viva cor, as janelas começam a ficar entre-abertas e um som das aves a voltar torna-se cada vez mais presente; enquanto que o Outono, é o descolar dos ramos e das folhas, é os pequenos pedaços de nuvens a juntar-se e uma ou duas aves a partirem… é um morrer que se nota quando abro a janela.
Lá fora é muito diferente do que cá dentro, cá dentro é um mundo nosso onde só nós podemos tocar, os objectos no sítio que escolhemos e a mobília também, lá fora não, lá fora não dá para fazer com que as folhas nasçam da pedra e que a relva seja em cima das casas… é a natureza.
Na minha opinião acho que para um pré-adolescente como eu, a janela do quarto é a simbologia da vida lá fora e a prova que tudo tem destino próprio.”
Rafaela Veiga-nº26-7ºF
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