domingo, 29 de março de 2009

A Viagem a Marte

Um dia, planearam lançar um foguetão, tripulado por um humano, ao planeta Marte. Esse ser humano era eu.

Começaram pela contagem decrescente para a partida e nos dez segundos seguintes, o foguetão descolou. Estava cheio de medo. Pelos vidros viam-se os meteoros e asteróides a tentar entrar pela camada de ozono, a maioria sem sucesso.

Passei pela Lua e estava ainda a bandeira Americana que o Neil Armstrong (primeiro homem a pisar a Lua) colocou!

Mais tarde, quando cheguei a Marte, avistei um marciano a acenar para mim. Tinha um belo fato verde, com as siglas “XPTO”. No início, pensei que era uma ilusão, mas quando a minha nave poisou, vi que era verdade. Não era nenhum sonho! Estava lá de verdade!

Tentamos comunicar um com o outro, e estranhamente ele compreendia a minha língua. Fiquei espantado!

Estivemos a falar, até que ele me perguntou como era a Terra. Eu respondi:

- A Terra é o melhor sítio do Universo! Tem belas paisagens, numerosos rios e oceanos, cidades fantásticas, animais fabulosos… Até podia passar a vida inteira a falar das maravilhas deste nosso belo planeta.

- Conta-me mais sobre como é que vocês, humanos, preservam a Terra – Questionou o homenzinho de fato verde.

- Está bem. Olha, existem humanos que querem destruir o meio ambiente mas a maioria quer ajuda o planeta e é amigo da Natureza. Também temos muitos outros problemas, como os CFC, os gases poluentes, a exploração até ao limite dos recursos não-renováveis, entre outros. Na minha opinião, se não preservarmos a Terra, dentro de alguns milhões, ou apenas milhares de anos, a Terra poderá desaparecer para sempre!

- Podes-me contar como é o vosso dia-a-dia?

- Sim. Normalmente levanto-me, tomo o pequeno-almoço e vou para a escola. Lá fico a estudar e converso com os meus amigos.

- E porque é que precisam de ir para a Escola? – Perguntou o marciano, curioso.

- Para, mais tarde, termos uma profissão para ganhar dinheiro e para nos sustentarmos a nós e à nossa família. Agora tenho de ir embora, está-se a acabar o oxigénio disponível.

- Está bem. Adeus e até qualquer dia! – Disse o Marciano.

- Adeus! – Respondi-lhe. – Espero que me possas retribuir a visita!

Voltei à Terra e contei tudo aos meus colegas. Eles riram-se e acharam que era uma enorme mentira e não acreditaram.

Algum tempo depois, escrevi um livro a contar toda esta aventura espacial.

E foi assim que conheci um marciano.

Nome: Luís Gonçalo Epifânio Pereira

Nº21 – 7ºF

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